Mercado de luto cresce com o seguro e fatura R$ 7 bi

Seguros e proteções já representam 5% dos R$ 350 milhões de faturamento obtido pelo Grupo Invita que reúne funerárias, cemitérios, crematórios e empresas de planos funerários em 13 estados do Brasil. Ao todo, o chamado mercado de luto movimenta R$ 7 bilhões por ano no País.

Segundo comunicado divulgado ontem, os planos oferecidos por essas empresas aos clientes, que antes se limitavam aos produtos funerários, passaram a também incluir seguros e assistências a partir de 2014. Os seguros atualmente comercializados garantem indenização em caso de morte, invalidez, doença grave, fratura nos ossos, hospitalização e outros eventos.

Os Planos de Assistência Familiar, pagos mensalmente por milhões de pessoas, atendem os públicos C e D. Esses, inicialmente apenas garantiam o atendimento emergencial às famílias na ocasião do óbito, mas hoje também oferecem serviços como rede de descontos em clínicas, academias, escolas e universidades, chegando a também ofertar material de convalescência, seguros, capitalização, empréstimos pessoais e um amplo leque de assistências (pet, veicular, etc).

Os novos negócios, que já equivalem a 5% dos R$ 350 milhões de faturamento do Grupo Invita, deverão representar 15% em até 4 anos. Hoje, os planos atendem mais de 3,5 milhões de pessoas.

Os seguros e assistências estão sendo garantidos pela seguradora Mongeral Aegon, com a qual o Grupo firmou em 2017 um acordo de exclusividade para comercializar as apólices no mercado brasileiro do luto. O regime de exclusividade compreende não apenas a oferta de proteções para pessoas físicas, mas também a distribuição de seguros por meio de outras empresas que atuam nesse mercado que movimenta anualmente cerca de R$ 7 bilhões, conforme números do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep).

DA REDAÇÃO • SÃO PAULO

Publicado em 10/09/19

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